Considerações Errantes
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Marcos:

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quinta-feira, novembro 16, 2006

Fresquinho

O maior mata tempo da espécie humana é falar do tempo...
Elevadores, autocarros, esquinas (não se percam por favor...), bancos de jardim, qualquer sitio é bom para debater o "solinho que esteve na semana passada" e o "temporal que está esta semana".
E é no falar do tempo que a humanidade está mais unida. A conversa sobre o tempo é apartidária, não tem em conta credo, idade (apesar de a tendência para falar do tempo se agravar com a idade), classe social, sexo, estado civil, raça ou preferência sexual.
O problema é que o tempo é um grande tema de conversa mas não agrada a todos. E ele até se está sinceramente a (atenção a este maravilhoso vocábulo) marimbar para se o mundo está ou não contente com ele. Quando quer chover chove, quando quer estar sol, está.
O mundo em geral aceita este egocentrismo do tempo, o mundo sim Portugal não. Em Portugal nenhum tipo de tempo está bom. No Verão "este calor é uma desgraça" tudo o que é potencialmente combustível começa a arder também porque Portugal deve ter uma das maiores comunidades pirómanas do mundo (assunto interessante para outro post), assim que acaba o Verão e caem as primeiras chuvas de Outono...
"Daqui Sónia Araújo em directo para a TVI, como podem ver tenho neste momento água pelo pescoço isto aqui está de facto bastante chato... esperem um momento... estão-me aqui a dizer que... sim é verdade penso que vamos poder assistir em directo ao afogamento de um pequeno cão! São imagens dramáticas estas que vemos..."
Nenhum clima serve! Vento arranca metade dos telhados do pais e derruba 25% das arvores (e o Liedson), chuva faz com que um trajecto de normalmente demora 20 minutos se transforme numa maratona de 2 horas e meia em que muitos condutores pensam seriamente em bater com a cabeça contra o volante até o mundo desaparecer.
Este ano no que deverá ser uma estreia absoluta há queixas de que não está frio suficiente. É verdade ao que parece o verdadeiro tuga só compra roupa de Inverno quando tem estalactites de gelo a pender das orelhas e nariz o que faz com que a dita roupa de Inverno esteja toda muito bonitinha e felpuda nas montras das lojas que a vendem. Ora se há gente que se sabe queixar são os comerciantes. E assim surgiu a queixa "A falta de frio deu cabo do negócio".

O Considerações não podia deixar de se solidarizar com os queixinhas dos comerciantes e por isso propõe ao governo que compre às autoridades da Nova Zelândia aquele que é o seu 1º iceberg desde 1931 e como o bichinho tem 200m de comprimento e 100 de altura (e isto é só a parte que está fora de água...) o parta em pedaços mais maneirinhos (adoro dizer maneirinhos) e os espalhe pelo pais com umas ventoinhas apontadas para eles criando assim o 1º ar condicionado a cobrir um pais inteiro. Aproveitem que os senhores do Guinness andam por cá e ainda promovem o pais...

lestat01 at quinta-feira, novembro 16, 2006






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Considerações Errantes 2005