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Marcos: - Benfiquista de nascença -Mau -Perturbado -Vampiro -Agarrado ao HT -Universitáro falhado
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Selos? Nos últimos dias uma notícia tem vindo a dar-me cabo da cabeça... A notícia de uma empresa criada por portugueses no estrangeiro e que de super bem sucedida passou a investigada pelas forças policias dos nosso vizinhos espanhóis. Até aqui o que há de estranho? NADA! Não fosse o ramo de negócio dos senhores da Afinsa. E o que é que eles fazem? Oferecem investimentos com base em, reparem bem, selos... Para quem não sabe o que é um selo, é para isso que eu cá estou. Selos são aquelas coisas que depois de escreverem uma carta (coisa que fizeram provavelmente 3 vezes na vossa vida) e de lamberem o envelope para o fechar. Vocês lambem (ok agora já há alguns autocolantes) e colam na parte da frente do envelope. Os selos são um dos principais alvos de colecção de milhões de pessoas em todo o mundo (deve ser muito relaxante) porque têm desenhos bonitos e porque são diferentes de pais para pais e de ano para ano, há selos comemorativos de tudo e mais alguma coisa e pronto... é um passatempo saudável. Agora investir todas as minhas poupanças em selos? Não sou um tipo particularmente forreta, mas uma coisa é ser forreta outra é, definitivamente ser estúpido, dia que se eu fosse investir o meu (pouco) dinheiro nalguma coisa seria com certeza em algo seguro, quem quer arriscar vai para a bolsa e fica milionário ou falido... Aqui não, estes senhores investiam as suas poupanças em investimentos com promessas de juros de 6% ao ano com base em selos!! Folhinhas e folhinhas de selos! Ora meus amigos... a não ser que os selos se fossem transformar em ouro um dia destes era mais que obvio que a porcaria dos selos nunca poderiam render 6% de juros por ano PORQUE SÃO SELOS!!! Basicamente não estou com pena nenhuma dos investidores que podem vir a ficar a arder com o dinheiro porque muito sinceramente... se são suficientemente estúpidos para investir as vossas poupanças em selos merecem ficar sem elas... lestat01 at terça-feira, maio 16, 2006 |
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Considerações Errantes 2005 |