Considerações Errantes
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quarta-feira, novembro 19, 2003

O meu pai, os telemóveis e a merda

No outro dia uma pessoa veio falar comigo sobre o blog e disse-me:”Ah e tal e coisa e não sei que…” ao que eu respondi:”Mas que tipo de otário és tu?” e ele foi-se embora com ar de pessoa bastante ofendida. Passado uns dias vem outra pessoa falar comigo sobre o blog e eu decidi prevenir-me logo:” Se vens balbuciar coisas sem sentido vai-te já embora antes que seja tarde de mais…” mas o que ele queria dizer era:” O vosso blog é muito frio, muito impessoal… vocês não falam de vocês nem das vossas vidas…” e eu fiquei cá a pensar que ele até tinha umas ideias interessantes. È por isso que hoje vou falar do elemento patriarca da minha família, que é vulgarmente designado de pai, (ou paizinho quando quero dinheiro ou assim) e do que lhe aconteceu hoje.
Ora toda a gente sabe que os telemóveis têm uma certa adversidade à água (algumas pessoas também mas isso agora não vem ao caso), e também toda a gente sabe que um sítio onde é costume haver água (entre “outras coisas”) é numa sanita… Agora um facto intrigante, porque é que os homens, principalmente executivos e esse pessoal que anda de fatinho todos os dias insistem em andar com o telemóvel preso no cinto?! PORQUE?!! Os fatos também têm bolsos!! Não consigo perceber qual é a intenção daquelas bolsinhas de cabedal (os ricos, os outros é plástico a imitar) com os telemóveis lá dentro ali presos no cinto das calças… É para mostrarem que têm telemóvel?! È pá toda a gente tem telemóvel! E depois, isso torna os telemóveis muito susceptíveis a quedas, principalmente quando por qualquer razão a pessoa em questão decide desapertar o cinto. Ora em alguns casos quando uma pessoa vai à casa de banho (e usa cinto) tem necessidade de o desapertar. E o que é que há nas casa de banho? Sanitas com água (entre “outras coisas”) lá dentro. Mas o telemóvel do meu pai foi melhor, e, com requintes de malvadez, só caiu do desapertado cinto depois do “serviço” terminado, indo aterrar em cheio, não na água, mas nas outras coisas… Ora depois de retirado o… chamemos-lhe naufrago… da água, a bonita bolsa de cabedal (ou plástico a imitar) foi parar ao caixote do lixo por estar contaminada pelo que denominei até agora de “outras coisas”. Por seu lado o telemóvel em si estava em estado de choque devido não tanto à queda (até porque o impacto foi amortecido pelas “outras coisas”) mas sim à quantidade de água que involuntariamente lhe foi parar aos seus delicados circuitos. Com todo o cuidado do mundo até porque ele nutre por aquele telemóvel um grande amor e carinho o meu pai desmontou-o (muito carinhoso) e colocou-o em cima do ar condicionado (um ar condicionado de 2 em 2 metros, é assim que eu imagino o ministério da segurança nacional, é isso e o Paulo Portas a saltar de gabinete em gabinete com o seu vestido de bailarina) para que ele apanhasse um bocadinho de ar para recuperar do choque.
Mas esta historia tem no final de contas um final feliz, já que o telemóvel para alem de uma bruta gripe (o ar condicionado tem estes reveses) tanto o telemóvel como o meu pai se encontram bem (o mesmo não se pode dizer das “outras coisas”)

lestat01 at quarta-feira, novembro 19, 2003






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